segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Caso de Incontinência Retal por Laceração Perineal no Parto

Paciente feminina, preta, 46 anos atualmente, auxiliar geral.

Primeira Consulta em 20/05/2008.

MC: EPILEPSIA
HDA: Tive epilepsia dos 25 até 33 anos. Depois sem.
Sou muito nervosa, em uso haloperidol e fluoxetina. Tive acidente de carro, com TCE, 1 ano antes, fiz EEG e TC crânio normal.
Tive parto de gêmeos, complicou bexiga, reto , fiz correções cirúrgicas, mas ainda tenho infecções urinárias recorrentes, urgência retal, tusso e sai fezes, incontinência retal.

Seleciono os seguintes sintomas:
RET1@INVOLUNTARIA DEFECACAO r103 Sifi=100 t9
RET1@INVOLUNTARIA AGACHAR AO r001 Sifi=100 t1
RET1@INVOLUNTARIA TOSSIR ESPIRRAR AO r009 Sifi=100 t6
BEX@INFLAMACAO$RECORRENTE r003 Psor=100 t6
RET@DESPERCEBIDA DEFECAR INADVERTIDA r016 Sifi=100 t8
RET@INVOLUNTARIA$PARTO$DEPOIS DO r001 Sifi=100 t1
hyos
AM: colecistectomia em março 2008
Infecções Urinárias de repetição desde os 20 anos após o parto.
REPERTORIZACAO MATEMATICA
1 RET-INVOLUNTARIA DEFECACAO r103 psor=0 sico=0 sifi=100 t0
2 RET-INVOLUNTARIA AGACHAR AO r1 psor=0 sico=0 sifi=100 t1
3 RET-INVOLUNTARIA TOSSIR ESPIRRAR AO r9 psor=0 sico=0 sifi=100 t1
4 BEX-INFLAMACAO$RECORRENTE r3 psor=100 sico=0 sifi=0 t4
5 RET-DESPERCEBIDA DEFECAR INADVERTIDA r16 psor=0 sico=0 sifi=100 t8
6 RET-INVOLUNTARIA$PARTO$DEPOIS DO r1 psor=0 sico=0 sifi=100 t9
SINTOMAS ... 0 0 0 0 0 0 NÚMERO NÚMERO
------------ 0 0 0 0 0 0 DE DE
REMEDIOS ... 1 2 3 4 5 6 SINTOMAS PONTOS
HYOS ....... 3 . . . 2 1 00000003 000006
PH-AC ...... 3 . 1 . 1 . 00000003 000005
VERAT ...... 3 . 1 . 1 . 00000003 000005
ALOE ....... 3 . . . 2 . 00000002 000005
PHOS ....... 3 . 2 . . . 00000002 000005
SULPH ...... 3 . 2 . . . 00000002 000005
BELL ....... 3 . 1 . . . 00000002 000004
MUR-AC ..... 2 . . . 2 . 00000002 000004
PLB ........ 2 . . . 2 . 00000002 000004
PULS ....... 2 . . 1 . . 00000002 000003
RUTA ....... 1 2 . . . . 00000002 000003
SEP ........ 1 . . 1 . . 00000002 000002
LYC ........ . . . 1 . . 00000001 000001
HD: 1. Incontin fecal
2. ITU’s repetição, possivelmente a laceraçãode períneo com fístula reto-vesical(ou colon-vesical)
Apesar de na repertorização Ruta aparecer em 11º lugar, penso que pode ser um remédio adequado pelo conhecimento da matéria médica. Por tratar-se de um problema (ITU’s recorrentes) secundário a um parto com laceração perineal com correção cirúrgica com melhora parcial, ou seja, problema iminentemente mecânico, e não uma causa dinâmica, que são o fulcro do tratamento homeopático, resolvo usar ruta exclusivamente, por sua ação sobre a laceração de fibras musculares, e outras características.
tratto
ruta ch6 bid (2x/dia)1m
ao uro e procto
-CONSULTA EM 25/06/2008
Retorna cerca de 1 mês depois, e para minha própria surpresa, sem qualquer incontinência!
Senti a urina fedorenta, mas sem dor, fiz exame com E.coli, em uso do smt-tmp
Estou na escola ensino médio, supletivo segundo grau, dificuldade em aprender, na matemática, sempre tive.
Parei haloperidol e fluoxetina, estava sem vontade de ter sexo, agora voltei ao meu normal. Fluoxetina me acalmava mais. Nervosa, brigo muito com os filhos, ando irritada, por pequenas coisas. Braba porque ele fez algo errado, bateu no filho. Preocupação com falta de dinheiro.
HD:ITU por E.coli. Opto por estimular a imudade específica contra a E.coli.
C: colibacillinum ch30 du
Fluoxetina ch6 1x/dia 2m
CONSULTA EM 30/07/2008
-exames 17/6/2008
gli 105, hdl 35(aceitável mais 45), triglic 208
creat, ct, hg, tsh, T4, fsh, lh, estradiol(baixo considerando que estava em fase ovulatória)
equ esterases leuc ++, nitritos+, sedim leuc 50/c Uroc E.coli mais 100mil Sensível a tudo
-repetiu equ e uroc 8/7/2008 mesmo resultado.
Dor abdominal após comer. Continua irritada =,. não fez fluoxetina ch6. Dificuldade de concentração no supletivo segundo grau.
MEN@MEMORIA$DEBIL FRACA (FRAQUEZA DE MEMORIA) r280
MEN@CONCENTRACAO DIFICIL$ESTUDANDO$APRENDE COM DIFICULDADE r016 MEN@CONCENTRACAO DIFICIL$ESTUDANDO LENDO ETC r050 t3
URI@ODOR$OFENSIVO r099 t9
ABD@DOR$COMENDO$DEPOIS r097 t9

REPERTORIZACAO 1 BEX-INFLAMACAO$RECORRENTE r3 psor=100 sico=0 sifi=0 t6
2 URI-ODOR$OFENSIVO r99 t9
3 ABD-DOR$COMENDO$DEPOIS r97 t9
SINTOMAS ... 0 0 0 NÚMERO NÚMERO
------------ 0 0 0 DE DE
REMEDIOS ... 1 2 3 SINTOMAS PONTOS
LYC ........ 1 2 2 00000003 000005
PULS ....... 1 2 2 00000003 000005
SEP ........ 1 3 1 00000003 000005
HD: 1. ITU recorrentes- E..coli
2. Dificuldade de Aprendizaagem
3. Aumento de triglicerídios, hdl baixo
tratto
collibacilinum ch200 du
pulsatilla ch6 15 dias por mes
fluoxetina ch6 1x/dia
Consulta em 24/09/2008
Urina fedorenta, cresceu outro germe, perda de urina com urgência ao despertar de madrugada, fica resto depois de urinar, fica sujando. Sem dor abd depois de comer. Não fez fluoxetina homeopática, melhor de humor.
C: ruta ch3 1x/dia
caust ch6 1x/dia 2m
Consulta em 28/09/2009 13:52
Fiquei mais de 10 anos semepilepsia, suspendi gardenal em março do ano passado, mas tive uma crise no dia 19/9/2009, dormindo, 1x, me batia, babava, revirava os olhos, fiz xixi, depois que passou o corpo tenso. Depois cefaléia intensa, como antes e voltei a tomar fenobarbital.
Usei Anticoncepcionais Orais até 18/8/2009, desde então sem menstruar, farei exames de hormônios em 11/10/2009
Continuo com ITU, E.coli 1x/mês. Muitos Calores no rosto pela menopausa.
Fiz cirurgia varizes, há 4 anos, agora voltaram, incham as pernas, e pesam, só a perna direita.
Pesquiso as seguintes rubricas:
GEN@CONVULSOES$MENOPAUSA$DURANTE (BARTHEL) r002 Sifi=100 t4
GEN@CONVULSOES#NOITE$SONO$DURANTE r001 Sifi=100 t4
SON1@CONVULSOES DURANTE r001 t1
CAB1@DOR EPILEPTICOS ATAQUES ANTES DE r002 t1
CAB1@DOR EPILEPTICOS ATAQUES DEPOIS DE r005 t6
GEN1@CONVULSOES TRAUMATISMOS CRANIANO (BARTHEL) r008 Sifi=100 t4
ROS@CALOR$FOGACHOS$CLIMATERIO$DURANTE r009 Psor=100 t6
GEN1@CONVULSOES TRAUMATISMOS CRANIANO (BARTHEL) r008 Sifi=100 t4
ARN art-v #kr1 CIC Cupr Hyper Led meli Nat-s
REPERTORIZACAO
1 GEN-CONVULSOES TRAUMATISMOS CRANIANO (BARTHEL) r8 psor=0 sico=0 sifi=100 t3
2 CAB-DOR EPILEPTICOS ATAQUES ANTES DE r2 t4
3 CAB-DOR EPILEPTICOS ATAQUES DEPOIS DE r5 t4
4 GEN-CONVULSOES#NOITE$SONO$DURANTE r1 psor=0 sico=0 sifi=100 t5
5 SON-CONVULSOES DURANTE r1 t5
6 GEN-CONVULSOES$MENOPAUSA$DURANTE (BARTHEL) r2 psor=0 sico=0 sifi=100 t6
7 ROS-CALOR$FOGACHOS$CLIMATERIO$DURANTE r9 psor=100 sico=0 sifi=0 t6

SINTOMAS ... 0 0 0 0 0 0 0 NÚMERO NÚMERO
------------ 0 0 0 0 0 0 0 DE DE
REMEDIOS ... 1 2 3 4 5 6 7 SINTOMAS PONTOS
LACH ....... . . . . . 2 3 00000002 000005
CINA ....... . 1 1 . . . . 00000002 000002
BUFO ....... . . . 1 . . . 00000001 000001
GLON ....... . . . . . 1 . 00000001 000001
RHEUM ...... . . . . 1 . . 00000001 000001
SYPH ....... . 1 . . . . . 00000001 000001

HD:
1. Epilepsia secundária a TCE ou Menopausa
2. ITU secundária a provável Laceração Perineal após Parto
3, Sintomas relacionados ao Climatério
tratto(1x/dia cada um dos remédios)
1, cic ch6
2. ruta D6
3. lach ch6
Consulta em 30/11/2009
Não tive mais crises epilépticas, em uso de gardenal e homeopatia, fiz RMN deu boa, mas não trouxe, tem picos que acha que a neurologista acha que é pela HAS, fiz MAPA normal(sinais de isquemia cerebral?). Parei com ACO desde agosto, sem menstruar.
Em outubro tive Pneumonia, esqueci o RXT, acha que era em lobo superior direito.
E as varizes? Incomodando, incham e formigam, as pernas, no final do dia.
Calores? Igual. =.
Não perco mais as fezes com a Ruta, não quero parar com ela, só escapa se eu tiver com diarréia.
Tive urgência para urinar, ardia uretra independente de urinar, urina fedorenta.
Bem da memória e da concentração, bem de humor, sem dores abdominais.

-exames 9/11/2009
hg leucopenia 3.370, série branca e vermelha ndn, eletroforese Hemoglobina Hb A 56,6%(normal é mais de 96,8%), HbS 40,4%, Hb A2 3%(normal), vsg, plaq, Uroc Enterococcos mais 70.000, uréia, gli 104, creatinina, ácido úrico, T4L 0,63(Mais de 0,93), T4, Prolactina, TSH 4,51(até 4,2), LH, FSH e ESTRADIOL compatíveis com climatério.
REPERTORIZACAO dos Sintomas ITU
1 URE-DOR*QUEIMANTE r140 t1
2 BEX-DOR$URGENCIA$PARA$URINAR$DURANTE r12 t2
3 BEX-URGENCIA POR URINAR DESEJO MORBIDO r160 psor=100 sico=0 sifi=0 t2
4 URI-COR$BRANCA$CAL COMO SE MISTURADA COM r3 t3
5 URI-SEDIMENTO$BRANCO r73 psor=0 sico=50 sifi=50 t3
6 URI-ODOR$FEDORENTA r1 t4
7 URI-ODOR$OFENSIVO r99 t4
SINTOMAS ... 0 0 0 0 0 0 0 NÚMERO NÚMERO
------------ 0 0 0 0 0 0 0 DE DE
REMEDIOS ... 1 2 3 4 5 6 7 SINTOMAS PONTOS
PHOS ....... 2 . 2 3 3 . 2 00000005 000012
PH-AC ...... 2 . 3 2 2 . 2 00000005 000011
SEP ........ 2 . 3 . 3 . 3 00000004 000011
SULPH ...... 3 . 3 . 2 . 3 00000004 000011
CALC ....... 2 . 2 . 2 . 3 00000004 000009
MERC ....... 3 . 2 2 . . 2 00000004 000009
BENZ-AC .... 1 . 2 . 2 . 3 00000004 000008
CAMPH ...... 3 . 3 . 1 . 1 00000004 000008
GRAPH ...... 1 . 2 . 3 . 2 00000004 000008
NIT-AC ..... 1 . 2 . 2 . 3 00000004 000008
CHIN ....... 2 . 2 . 2 . 1 00000004 000007

ROS@CALOR$FOGACHOS$CLIMATERIO$DURANTE r009 Psor=100 t6
aml-n Graph Kali-bi LACH Lyc Psor SUL-AC sulph #K2 Ter
GER@ANEMIA r172 t5

HD:
1. Epilepsia Secundária a TCE ou Menopausa
2. ITU secundária a laceração parto
3, HIPOTIREOIDISMO(insuficiência tireóidea pela menopausa e idade)
4. TRAÇO FALCIFORME
tratto(todos 1x/dia, até próxima consulta)
1, cic ch6
2. ruta D6
3. Iod D6
4. phos ch6(opto por phosphorus pois um bom remédio para anemias de maneira geral, estava ligeiramente leucopênica na última consulta(pela Pneumonia?), proteção pulmonar (tropismo pelo pulmão direito), aparece em primeiro lugar na repertorização dos sintomas da ITU.
Faço uma solicitação ao Proctologista que faça uma investigação adequada com exames com contraste para evidenciar a provável fístula que tenho certeza que ela tem, considerando sua sintomatologia.
O fascinante no caso é principalmente a resposta da musculatura perineal previamente traumatizada no parto, após longos anos, revertendo os sintomas de incontinência retal. A homeopatia é assombrosa na sua potencialidade, devemos admitir nossos parcos conhecimentos diante da divina sabedoria da verdadeira arte de curar.

sábado, 28 de novembro de 2009

Caso de Papilomavírus de palato et all.

Primeira Consulta 11/10/2007, FEMININA 52 ANOS

Consulta por dificuldade concentração e de memória, desatenção. .
Sofro calada e vendo as pessoas sofrerem.
sono?pesadelos acorda 2-3x isto acontece 2 a 3x/mes,
RS: Friorenta qdo frio, calorenta no calor.Transpirando mais há 2a.

AM: Depressão depois da morte do irmão com linfoma com 50a.
Sinusite/rinite desde pequena
ITU 3x com 51a
problema de coluna, quando carrego peso, dores insuportáveis nas costas
Cefaléia crônica, zonza, tipo tonturas.
-sangramento uterino, fará exames, menstr regular 25 dias, bem pouco ou bastante, sem problemas, histórico de aborto fez curetagem depois, ficou placenta depois do último parto.
-exames eeg normal
equ 24/3/2007 esterases leuc +++, Hb+++, Prot++, Sedim Leuc +100/c Eritr 50/c Uroc negativa

AF: Irmão cometeu suicídio(SYPH)
Irmão faleceu com linfoma(SYC)
4 Primo irmãos com suicídio(lado pat)
Pai faleceu com 86a, morreu coração, HAS, sinusite, nefrolitíase(PSORA).
Mãe com HAS, morreu do coração com 66 anos.
Irmã fez implante dentário.

HD: dificuldade memória e atenção, depressão
tratto
ph-ac c6 1x/dia 30 dias

CONSULTA EM 12/11/2007
Melhor da concentração, mais tempo sem sair do ar; logo que comecei a tomar fiquei mais agitada, vontade de largar tudo e sair correndo, tive também muitos estresses. Ardência por dentro da cabeça na testa ao baixar a cabeça no banho 3x; melhor da cefaléia, da rinite, com menos apetite, dormindo melhor. Dores fossas ilíacas independe do ciclo andando< fisgada. Otalgias repetição pressão no atm piora bilateral

Exames: eco transvaginal 16/10/2007 com utero heterogêneo medindo 9,1x5,7x5,7. Miomas os maiores em parede anterior com 1 e 1,2cm. Demais normais.
-equ 16/4/2007 numerosos filamentos de muco, cristais de oxalato de cálcio(PSORA E SYC)
-espirometria 01/12/2006 normal, ecg 5/7/2006 normal, EEG 31/8/2007 NORMAL, tc cerebral 27/5/2007 normal
-rxsf e cavum 12/4/2007 opacif subtotal dos seios maxilares por sinusopatia ou sua sequela
- -equ e uroc 6/11/2007 normais
HD:
1. miomas com ou sem sangramento
2. depressão
3. rinossinusites
tratto
calc c6 15 dias por mes durante 4m

CONSULTA EM 11/03/2008
Melhor das rinites, voltou quando parou o remédio; tinha passado a cefaléia agora voltou; = da depressão, piora da memória quando a filha adoeceu. As vezes sufocada, engasgada. Evacua a cada 3-4 dias, vontade mas ineficaz, fezes pastosas, tamanho normal.

-exames 28/1/2008 hg, vsg, uréia, triglic, gli, creat, hdl aceitável 48(mais de 45), T4, TSH, EQU normais
ct 228
EXT@TREMOR&MAO$ANSIEDADE COM r006 Sico=100 t6
EXT@TREMOR&MAO$NERVOSISMO POR r001 Sico=100 t1
kali-p #c1
EXT@TREMOR&MAO$PREOCUPACAO$< r001 Sico=100 t1
MEN@FALAR$PUBLICO ANSIOSO PARA FALAR EM r002 t2
MEN@MEDO$APARECER EM PUBLICO DE r004 Sico=100 t1
MEN@PREOCUPACOES CHEIO DE r047 Psor=100 t1
MEN@PREOCUPACOES SOBRE SEUS PARENTES r007 Psor=100
MEN@TRANSTORNOS$PREOCUPACOES (CUIDADOS) r014 t0
EF pa 120x90
1. ansiedade
tratto
kali-p ch6 15 dias por mês alternado com
calc c6 15 dias por mês; durante 2meses

CONSULTA EM 06/05/2008
Bem da rinite; a cefaléia voltou, mas é leve; melhor um pouco da depressão, filhas adolescentes, me preocupo quando elas saem, sou desconfiada, penso se elas falam a verdade. E a memória? Ruim. E a sufocação, engasgar com saliva? Melhorou. Constipação?melhorou. Aftas frequentes, dói ao engolir acho que na língua. Há alguns dias dobrar para frente<, dor no esterno inferior com irradiação, não almocei. Azia?não. Arrotos?sim, e alivia um pouco. Tremores passaram, angústia passou. Cheia de medos, preocupações. Há 3-4m sente calor ouvido esquerdo, acho que tem relação com o cisto salivar. Tive cisto salivar, fiz cirurgia com 41anos, incomodava para engolir, parecia subir e descer.

ef ferimento gengival possivelmente provocado por ponte em molar inferior direito
otosc; sp. PA 160x100

HD. Idem anterior
tratto
calc ch7 15 dias por mes 3m

CONSULTA EM 26/08/2008
Fiquei bem do chiado, recomeçou há 2 semanas, foi solicitado ecg e rxt, sem uso remédio, mais à noite, ela sente que não é pulmão, acha que é mais para cima; bem da rinite. A cefaléia? de vez em quando parietal esquerda. Melhor um pouco da depressão. Choro por contradição, por raiva. -memória? a dificuldade de concentração é o problema, pessoa fala algo e me desvio, muita incomodação com o trabalho. Sufocação, engasgar com saliva? Passou. Bem do intestino. Aftas freqüentes. Dor no esterno? Passou. PA?normal. E o ouvido? Coceira dentro. Sem hemorragias uterinas

MEN1@CHORO CONTRADICAO POR r004 t2
MEN@CHORO$COLERA DEPOIS DE r018 t2
-exames4/7/2008: uroc, T3, T4, TSH, equ, triglic, ct, ldl, hdl 52(aceitável)
ef pulmões limpos

HD: idem anteriores
1. calc ch7 15 dias por mês; ign ch9 se ansiedade 3m

CONSULTA EM 17/11/2008
-AGORA gripada, tosse, catarro, dor de cabeça, coriza amarelada, ou branco, quando gripada, sai catarro com um pouco sangue, assintomático para sintomas urinários. PA? ainda sem remédios.

EF: circunferência abdominal 96,5cm
1. rinossinusite
tratto
kalibi ch5 tid 20 dias; luffa nasal tm diluída em SF(1/29ml)

CONSULTA EM 17/12/2008
Bem da rinossinusite, muitos espirros manhã depois de levantar e de noite, coça ponta do nariz. Bruxismo de noite, a dentadura está gasta. Sempre com sono, se deito não durmo
HD: Ansiedade, HAS lábil, rinite
2. miomas
tratto
calc ch6 15 dias por mes

CONSULTA EM 13/04/2009
Muitas tristeza, perdi um filho da amiga, como se fosse um filho, há 8 dias. PA alta, tomando antihipertensivos. Bem da rinite, menos bruxismo, sem dores musculares. Miomas?sem incomodar. Dor atm direita dificil abrir a boca.
1. Episódio Depressivo
2. HAS
tratto
Ign ch6 todos os dias 1x/dia 2m
rhus-t ch5 qid se dor atm máximo 7 dias

CONSULTA EM 15/06/2009
Andava muito tensa, inchou o pescoço, não conseguia comer, agora sem dor, desinchou. Sensação que vai ter uma notícia ruim, palpitação. Irmão ficou de refém, a família dele junto, foi furtado. PA?bem usando regularmente antihipertensivos. Bem da rinite, agora tosse, com um pouco de catarro, de manhã cedo, nariz obstruído de manhã. Sem dor atm, aceitei a perda do filho da vizinha. Tive episódio de vertigem, durou 1 semana, estive em uma rua e não sabia onde estava 1x.

-exames 20/5/2009
prolactina, fsh, lh, estradiol normais e compatíveis com a menopausa
-tc cranio 5/6/2009: sinusopatia inflamatória

REMEDIOS pela Repertorização artística: 1) LACH 2) PHOS 3)IGN 4)PULS 5)CAUST 6)NUX-V
HD: 1. ansiedade
2. apnéia no sono
tratto
lach ch6 15 dias por mês; oriento fazer atividades físicas, andar todos os dias 30'

CONSULTA EM 17/08/2009
Não tem andado, combinamos 10 minutos de bicicleta ergom em dias alternados. Muita tosse e chiado, nada de catarro solto, tosse com sibilância. Bem da ansiedade,sem cefaléia, não sabe da apnéia

-fez videolaringoscopia em junho de 2009: laringite por refluxo gastroesofágico e papiloma de palato. Diagnóstico sinusite, não lembra o remédio que usou, agora
BOC@VERRUGAS&PALATO r001 Sico=100 t1
arg-n
Repertorização: 1) Lach, 2) Nat-m 3)Staph 4) Hell 5) Ign
HD:
1. Papiloma palato
2. depressão
tratto
1. arg-n 3D 1x/dia
2. nat-m ch30 1x/semana
prev gripe
Opto por Arg-n por ser remédio único para papiloma de palato, remédio para ansiedade e medos com predomínio Sycótico, cobrindo bem a miomatose uterina, sinusites recorrentes.

CONSULTA EM 22/09/2009
Estomatologista fez diagnóstico de papiloma de palato. Crise de espirro com rinorréia e asma. Passou a depressão, fui atendida com grosseria por outro médico, agora passou. Sem outros sintomas mentais
C: arg-n 6D 1x/dia

CONSULTA EM 13/11/2009
Quando surgiu o problema no palato doía muito o pescoço. A estomatologista pediu exames pré-operatórios e marcou cirurgia, ia fazer biópsia, quando cheguei no dia da cirurgia ficou admirada, havia melhorado completamente, nem biópsia fez, apenas marcou reconsulta em 6 meses, disse que nunca havia visto algo parecido. Sem rinite

-exames 3/11/2009
plaq, tp, kttp, vsg, hg, ferro sérico, gli, ácido fólico, vit B12 normais

Conduta: não medico

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Caso Hiperatividade

Menino de 5 anos e 9 meses

Primeira CONSULTA EM 24/09/2009
mc: inquietude
hda: não consegue se concentrar na escolinha, não consegue ficar parado para ler, teve 2 crises, chutava, gritava e revirava os olhos, ele não lembra o que aconteceu, em março e abril de 2009. Consultou com neurologista, eeg normal. Quer fazer tudo correndo, sonambulismo.

AM; raro adoecer

Diagnóticos
1. epilepsia
2. hipeatividade
tratto
zincum ch6 15 dias por mes

CONSULTA EM 26/11/2009
Começando a ler na escola, fica na frente da tv o que antes não acontecia
Relato da profa:
"houve mudança significativa quanto ao comportamento. Diminuiu sua irritação, aumentou a atenção durante as explicações. Ele espera com mais paciencia e por tempo maior a sua vez, nas situações necessárias, sem a antiga irritação. Melhorou sua auto-estima. Sorri mais e já percebe que é muito bonito. Existe bastante diálogo com seus coleguinhas. Na escala estava -5 agora está +8.
Att, assina”.

O sono está menos agitado, antes caía da cama, diminuiu muito o sonambulismo
C: mantida mais 2 meses

terça-feira, 24 de novembro de 2009

NOVIDADE: BLOG VIDA LONGA COM SAÚDE

CAROS AMIGOS:
ESTAMOS COM UM NOVO BLOG: http://vidalongacomsaude.blogspot.com/
Este Blog se propõe a discutir evidências, experiência e estratégias para se pensar a Longevidade como uma conquista, que se efetiva por uma série de medidas sistemáticas que visam uma Saúde Plena por longo tempo. Mais que viver muito, viver bem, com felicidade e realização.
Visite-nos, divulgue.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Como Escolher o Parceiro Adequado

Nietzche sugere alguns critérios de atratividade de uma mulher, a primeira, óbvia, é a sexual, pela beleza, sinais de saúde, depois...uma boa conversa! Segundo ele, as mulheres para um relacionamento mais duradouro devem ser escolhidas entre aquelas que gostaríamos de conversar por longas horas...pois se tudo der certo, a conversa pode durar uma vida.

domingo, 22 de novembro de 2009

Cross-Over e Influenza

Diversidade do Influenza e o rearranjo
Escrito por Atila Iamarino

Uma das características mais importantes do Influenza a ser considerada no preparo para pandemias é o rearranjo. Uma mistura de genes de dois ou mais vírus diferentes capaz de gerar uma variedade nova. Como o novo Influenza A (H1N1).


Embora as mutações tenham um papel importante na diversidade do Influenza, e contribuam bastante para que tenhamos de desenvolver novas vacinas anualmente, o rearranjo causa uma variação antigênica brusca (antigenic shift) que pode gerar um vírus completamente novo para nosso sistema imune.

O rearranjo é uma decorrência do ciclo do Influenza e de seus 8 genes. Quando o vírus entra na célula, seus genes se replicam no núcleo e saem dele para o citoplasma para poderem ser empacotados. Todos os 8 genes precisam entrar na nova partícula viral formada para que ela seja infectiva. Para isso, cada gene possui uma sequência sinal que interage com a proteína M1, que dá a estrutura da partícula viral. Mas este sinal é parecido mesmo em vírus distintos, e os genes de um podem ser empacotados junto de genes de outro.


Quando dois Influenzas diferentes entram em uma mesma célula, seus genes podem se rearranjar na formação de novas partículas virais.

Com isso, nos raros eventos – raros em relação à infecções por um só vírus – em que dois Influenza diferentes entram na mesma célula, diferentes mosaicos de genes podem ser formados nas partículas que sairão. A maioria destas combinações não será viável, mas algumas entre as milhares podem ser infecciosas, e uma porcentagem menor ainda pode ser mais infecciosa do que os vírus originais. Este é o rearranjo.

A loteria do rearranjo, onde os genes são embaralhados e sorteados, pode originar linhagens de Influenza muito perigosas. Basta pensar na possibilidade do H5N1 altamente patogênico adquirir genes que o ajudem a se espalhar com mais eficiência, ou no caso do Influenza A (H1N1) adquirir genes que aumentem a gravidade da gripe que ele causa.

É desta forma que o Influenza tem se rearranjado e misturado genes em aves, porcos e humanos. E dado o estrago causado por estas variantes híbridas, este é um evento fundamental no surgimento de linhagens pandêmicas. O rearranjo tem a vantagem de trazer para seu genoma componentes inéditos.

Genes de vírus de mamíferos que já estão otimizados para crescer em uma temperatura corpórea do hospedeiro de cerca de 37°C, contra cerca de 40°C em aves, se misturam com novos HA e NA aviários que não serão nem um pouco reconhecidos pelo anticorpos. Uma mudança muito maior do que as mutações. Os porcos possuem um papel importante aqui. Eles não só convivem entre humanos e aves de criação como possuem ambos os tipos de receptor de membrana. Assim, podem ser infectados com vírus aviários e humanos e fornecer um ambiente com condições para que o híbrido se adapte ao nosso metabolismo.

São eventos como estes que deram origem aos vírus que causaram a maioria das pandemias de gripe. Embora o H1N1 de 1918 pareça ser um vírus que veio diretamente de aves para humanos – independente de ter passado por porcos antes ou não, provavelmente foi transmitido como um vírus inteiro – em 1957, um evento de rearranjo com um vírus aviário forneceu novas HA e NA que permitiram que o vírus causasse muito mais estrago, na chamada Gripe Asiática. Em 1968, novamente em um rearranjo, o vírus adquiriu uma nova Hemaglutinina aviária e causou a Gripe de Hong Kong.

Mesmo eventos de rearranjo dentro de uma mesma linhagem são capazes de causar doenças mais severas e falha na cobertura da vacina, como os surtos de gripe de 1947, 1851, 1997 e 2003. Os dois primeiros foram eventos decorrentes de rearranjos do H1N1 e os dois últimos do H3N2 humanos.

Agora em 2009 vivemos outro reflexo do rearranjo, desta vez em vírus suínos. Em 1918 o H1N1 aviário passou a circular tanto em humanos quanto em porcos, gerando linhagens distintas e presentes até hoje. Em 1997, um novo vírus suíno surgiu na América do Norte, de um triplo rearranjo, com uma combinação de genes de Influenza humanos (nosso H3N2 gerado em 1968), suínos e aviários. Trata-se do H1N2 suíno. – Os porcos da Europa estavam virtualmente livres de gripe até 1976, quando o H1N1 suíno foi trazido em um carregamento de porcos da América do Norte. Este foi rapidamente substituído por um H1N1 aviário em 1979.

Por fim, em 2008, o triplo rearranjado circulante em porcos na América do Norte se rearranjou novamente, com o vírus suíno H1N1 da Eurásia. Ainda não se sabe se este evento ocorreu em porcos ou em humanos. O mais provável é que tenha ocorrido em humanos, uma vez que ainda não encontramos porcos contaminados. Este novo Influenza A (H1N1) contaminou humanos e está causando a atual pandemia.


Fontes:
Palese, P. (2004). Influenza: old and new threats Nature Medicine, 10 (12s) DOI: 10.1038/nm1141
10.1056/NEJMp0904819
Morens, D., Taubenberger, J., & Fauci, A. (2009). The Persistent Legacy of the 1918 Influenza Virus New England Journal of Medicine, 361 (3), 225-229 DOI: 10.1056/NEJMp0904819

Colaboração do Osame.

Opinião Cláudio
Suponho que estes rearranjos ocorram em situações de stress populacional, que imunodeprimiriam os animais, inclusive humanos, permitindo maior circulação viral, e ambientes de convívio estrito, como estábulos, criadouros, embarcações, cubículos, com grande trocas de partículas contaminantes. Quem já viu um "criador" industrial de frangos, ou um matadouro bovino, fica convicto que aquele "campo de concentração" não pode dar certo. Hipóteses, hipóteses. O vegetarianismo me parece mais "ecológico", digo auto-sustentável.

GRIPE SUÍNA: A SEGUNDA ONDA

Gripe Suína: a segunda onda
A segunda onda epidêmica de gripe suína no Brasil deve chegar por volta de março, se o padrão observado no hemisfério norte for seguido. Duas notícias ruins apareceram hoje, e fico pensando se o Ministério da Saúde não deveria se preparar para vários cenários, mesmo alguns bem ruinzinhos (por exemplo, 1% de mortalidade e resistência do vírus ao Tamiflu).

Mutações do H1N1 encontradas na Noruega são as mesmas da Ucrânia e do Brasil.

Um novo comentário no site da Recombinomics demonstra claramente que a OMS assim como órgão políticos internacionais estão tentando minimizar a situação das mutações do H1N1. - Segue abaixo a tradução do comentário da OMS sobre o tema:

A descrição de um artigo analisando as diferenças de domínio de ligação ao receptor em seqüências da pandemia de 1918, a variante ” The New York tinha D225G”, possui a mesma alteração encontrada nas sequências encontradas em tecidos pulmonares de casos fatais de H1N1 no Brasil, Ucrânia e Noruega. O resultado demonstra claramente uma mudança na especificidade de receptor para D225G, que estava presente em A / New York/1/1918 e A/London/1/1919, demonstrando a mesma mudança que houve em 1918 tem sido descrita em 2009. Embora a OMS afirme que esta mudança “não foi significativa nas amostras Ucrânia”, a questão da mesma ser associada aos casos fatais e é motivo de preocupação. A preocupação foi reforçada pelo anúncio da Noruega, indicando que a mesma alteração foi encontrada em infecções pulmonares fatais de H1N1 lá também.

Embora tenha havido comentários de que esta mudança foi “espontânea” e não se espalhou, a existência da mesma alteração em todos os quatro pacientes falecidos na Ucrânia, em dois locais distintos, indica que se espalharam, assim como a existência da mesma alteração em vários casos no Brasil e na Noruega. Embora o conceito de “mutações aleatórias” ter sido usada para explicar o repentino aparecimento do polimorfismo mesmo em fundos múltiplos, o aparecimento via recombinação é um argumento muito forte para a mesma alteração a aparecer em vários locais ao mesmo tempo.

A teoria de mutação espontânea, que é o fundamento da política da OMS e declarações sobre a importância das mudanças depende fortemente de uma seleção “componente”, argumentando que a mesma mudança continua aparecendo em diferentes origens por causa da pressão de seleção de cadeia. No entanto, esse mesmo fenômeno foi descrito por uma mutação silenciosa no H5N1, que não oferece nenhuma pressão de seleção claro. Da mesma forma, uma mudança silenciosa também foi encontrada no H1N1 em seqüências que tinham adquirido o marcador de resistência ao Tamiflu, H274Y. Assim, essas silenciosas seqüências de mudanças argumentam contra uma mutação por coincidência espontânea e posicionam que esta aquisição é simultaneamente adquirida por causa de um doador general comum.

O conceito de aquisição através de recombinação tem sérias implicações para a pandemia atual. Foi usado para prever a mudança D225G, em parte porque a mudança foi “em jogo” e aparecendo em julho/agosto de seqüências de freqüência crescente, embora as seqüências do H1N1 representam diferentes origens genéticas. Da mesma forma os grupos de resistência ao Tamiflu em Gales e na Carolina do Norte também são impulsionadas por recombinação, como aconteceu quando a mudança idêntica foi adquirida em H1N1 da gripe sazonal em doentes que não tomavam Tamiflu (oseltamivir).

Assim, o conceito de recombinação prevê que o receptor D225G com mudança domínio de ligação, e a mudança H274Y, que causa a resistência de Tamiflu, continuam a se espalhar através de recombinação.

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Modelo do Perceptrom

Sexta-feira, Novembro 20, 2009
Uma revolução na área da Genética?
Se a visão de que para cada doença genética temos centenas ou milhares de genes como possíveis fatores, cada um deles explicando apenas uma pequena quantidade de casos, se tornar dominante, teremos uma revolução nas "promessas do genoma" para a medicina. Se isso se confirmar também para organismos mais simples como o Amarelinho e o genoma do câncer, teremos uma revolução até mesmo dentro da FAPESP...
Uma visão ainda mais radical é que uma doença "genética" é desencadeada por vários fatores cooperando ao mesmo tempo, parte deles genéticos, parte epigenéticos, parte ambientais, parte puramente acidentais. Ou seja, a probabilidade de ocorrer uma dada doença seria dada, por exemplo, por um perceptron sigmoidal com N entradas:
Y = SIG( SUM_i W_i X_i - Lambda)
onde Y é a probabilidade da doença ocorrer, SIG é a função sigmoide, SUM é o somatorio, W_i é o peso com que o fator X_i contribui para a doença e Lambda é um limiar).
Imaginem agora se tivermos N da ordem de dezenas ou mesmo centenas (ou mesmo milhares, pois parte dos X_i podem ser tão individuais como traumas psicológicos de tipo específico). Teremos centenas de fatores que contribuem, mas nenhum decisivo, nenhum necessário. Basta apenas que o campo total h = SUM_i W_i X_i , ou seja, a soma ponderada dos fatores, seja maior que o limiar para que a doença "genética" se desenvolva.
Isso seria o fim de qualquer tipo de terapia gênica e certamente, de qualquer prática eugenista. Ou seja, a Eugenia sairia do campo da ética (não fazer eugenia por motivos politicos e éticos) e cairia no campo científico (ou seja, a eugenia para eliminação de "doenças genéticas" simplesmente não iria funcionar na prática, não seria factivel ou operacional).
É claro que os mecanismos poderiam ser redes ainda mais complexas do que perceptrons! Poderiam ser perceptrons multicamadas ou mesmo redes com feedbacks, ou seja, redes onde os atratores seriam os fenótipos, os organismos seriam multifenotípicos e os diferentes atratores seriam atingidos dependendo da história do indivíduo, da fecundação até o presente estágio psicológico do mesmo. Dinâmicas que dependem fortemente da história passada são chamadas de "dinâmicas vítreas", por analogia com um dos maiores mistérios da física atual que é a teoria dos materiais vítreos.
As figuras acima mostram um perceptron simples, um perceptron multicamadas e uma rede de atratores. Se você quiser saber mais, basta consultar a Wikipedia, de preferencia em inglês!
Postado por Osame Kinouchi às Sexta-feira, Novembro 20, 2009
Marcadores: genoma, neural networks, psychology
1 comentários:

Leo disse...

Ainda que boa parte das doenças tenham fatores ambientais significativos (ou até mais importantes do que os genéticos), ainda sobrarão aquelas que são predominantemente genéticas, e para estas o controle genético (o qual for) ainda seria de interesse.

Achei curioso a sugestão do modelo do perceptron, eu não pensaria nele, se entendi a função sigmóide modela uma distribuição acumulada de uma em forma de sino, isto sobre a combinação linear dos fatores.
11:00 AM, Novembro 20, 2009
http://comciencias.blogspot.com/2009/11/uma-revolucao-na-area-da-genetica.html?showComment=1258722024542#comment-c4246272649975468486

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ADVERTÊNCIA

Os posts de Terapêutica são apenas informativos e para discussão clínica. Não recomendo de maneira alguma a auto-medicação ou o uso de remédios homeopáticos por pessoas não habilitadas, os tratamentos medicamentosos, para benefício do próprio doente somente podem ser prescritos por médico.

HIPERTENSÃO, ATEROSCLEROSE

FONTE: HOMEOTHERAPIA, Nobre,M. Empreza Almanak Laemmert Ltda, Rio de Janeiro, 1933.
vol.2, pg 90 e ss.
No aspecto terapêutico homeopático, após ter discorrido por mudanças dietéticas e no modo de vida, diz que os sais de Bario todos, tem efeitos anti-hipertensivos. Destes o melhor é a Bar-i pois regula a PA, em pacientes ateroscleróticos com debilidade física e da mente. O iodo teria ação sinérgica a dos sais de Bario, mas é contraindicada em pacientes com hipossistolia, com edema pulmonar ou estado catarral.
Nos casos catarrais, de bronquite crônica, com grande acúmulo de catarro(como Ant-t), estertores traqueais, pouca expectoração, pulso irregular, pulso intermitente e fraco o remédio indicado passa a ser Bar-m, que melhora a função miocárdica, favorece a expectoração e controla os sintomas catarrais.
Nos ateroscleróticos hipertensos pessimistas(deprimidos) com desejo de morrer dê-se Aur. No risco de suicídio recomendava Merc, mas em caso de intolerância a este substitua por kali-i, que não deve ser usado ser houverem lesões renais ou cardíacas.
Nos casos de aterosclerose e hipertensão incipientes Glon D1, 1 gota em doses repetidas diárias diminuindo se cefaléia.
Se o paciente tem Insuficiência Cardíaca recomenda Stroph D3 bid e Baryta de 4/4h. Havendo edema(pulmonar ou anasarca), repouso no leito e Digitalina.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Consumismo Infantil

Filmes e documentários - Criança, a alma do negócio (Brasil)

Por que meu filho sempre me pede um brinquedo novo? Por que minha filha quer mais uma boneca se ela já tem uma caixa cheia de bonecas? Por que meu filho acha que precisa de mais um tênis? Por que eu comprei maquiagem para minha filha se ela só tem cinco anos? Por que meu filho sofre tanto se ele não tem o último modelo de um celular? Por que eu não consigo dizer não? Ele pede, eu compro e mesmo assim meu filho sempre quer mais. De onde vem este desejo constante de consumo?

Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas. O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumas. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância.

Direção: Estela Renner
Produção Executiva: Marcos Nisti
Maria Farinha Produções

http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/Biblioteca.aspx?v=8&pid=40

Este documentário é um pouco longo para o meu gosto, mas é muito interessante. Recebi de uma amiga, que sente-se impotente diante da massificação e alienação impostas pela propaganda. Compreendo este sentimento, porém, cabe-nos indignarmo-nos, participarmos de entidades e foruns que visam um controle da publicidade abusiva. Mais que isto, cabe esclarecermos, sermos líderes, orientarmos nossos filhos.

O Que é a Homeopatia

É natural que você tenha curiosidade em saber mais acerca deste modo de tratamento e como compreende o processo de adoecimento e cura.

As idéias sobre as quais se alicerça a Homeopatia remonta aos gregos, nos séculos VI e V antes de Cristo. Hipócrates já havia observado que uma substância que provocava certos sintomas quando tomada inadvertidamente, curava os mesmos sintomas de pacientes com sintomas similares. Então, afirmava que existiam várias maneiras de curar, dentre estas “pelo semelhante”.

No século XVIII, Hahnemann, médico e pesquisador, achava que faltava à Medicina um método seguro e científico de se averiguar as propriedades medicinais das substâncias utilizadas como remédio. Propôs, e levou adiante um projeto de Pesquisa Sistemática da Ação Medicamentosa, que denominou Experimentações. Propunha a tomada de uma substância única por pessoas saudáveis sob supervisão de um médico, com o registro de todos os sintomas surgidos, bem como eventuais lesões. Para diminuir a toxicidade e evitar danos aos abnegados experimentadores(dentre os quais ele próprio e sua família) diluiu as substâncias na proporção de 1 para cem, em água e álcool, junto com sacudidas padronizadas do frasco com o medicamento. Observou que isto diminuía os efeitos adversos, mas mantinha sintomas funcionais(menos lesões e dano, portanto mais segurança), gerais(suores, sensações térmicas-frio/calor, sono, e outros) e psiquismo.

Estas observações e a sua respectiva utilização em pacientes, fez com que a teoria fosse permanentemente refeita, ou seja, a experiência e o resultado clínico permitiram um aprimoramento do projeto, e assim a Homeopatia construiu uma Ciência Médica própria, mas com base experimental, e filosoficamente, com a mesma fonte da Medicina ocidental.

Sua principal vantagem tem de ser ressaltada: segura e eficaz. É acessível e estimula os mecanismos naturais de reabilitação, baseada em princípios fisiológicos testados experimentalmente.

Saúde em Gotas

Bem vindo! Saúde em gotas é um blog de Saúde, de vida, prevenção, nutrição, literatura, música, atividades físicas, evolucionismo, homeopatia.